sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Bionic

“Td mundo igual, parecm robôs, td msm roupa.”

A sociedade sempre quis moldar as pessoas que fazem parte dela, seja estabelecendo um modelo de cabelo, de comportamento ou de beleza. Algumas vezes eu me sentia deslocado por ser o único rei da minha escola antiga que não se vestia playboy ou “surfista urbano que gosta de bota as mina pá pirá!”.

Não preciso nem dizer nada, NE? Esse tipo de gente não me atrai. Playssons, pattys... tem coisa mais feia e nada original? Eu curto caras com estilo, com cabelo bagunçado, barba por fazer, que usam all star, com estilo e inteligentes que saibam conversar como gente, sem futilidades.

E para amigas, eu adoro aquelas meninas com atitude, que usam all star e não juntam horrores para comprar Melissas, ou que não vêem necessidade numa festa de 15 anos. Que são Macho Girls, adoro macho girls que são macho girls mas mesmo assim são fem,ininas e conseguem ser românticas.

Eu acredito que o mundo deveria aceitar mais as diferenças. Mas relendo o que eu já escrevi, até EU tenho um preconceito com Pattys e playssons.

Minha fiel leitora Isis me contou como foi seu ensino médio numa escola de riquinhos onde todos se vestiam igual, falavam igual, agiam igual.... ou seja, aquela coisa hiper chata.

Eu sempre fui diferente, sempre tive o meu estilo. Quando ninguém usava vintage jeans eu usava, quando ninguém mais ouvia Evanescence, eu ouvia. E quando ser gay era algo pra ser guardado a sete chaves, eu expus a minha sexualidade pela internet e pelas ruas sem medo de ser julgado.

Sei que é difícil não ser ‘o padrão’ e ser julgado por não sei igual aos outros. Na verdade, eu nunca gostei de ser mais um na multidão, sempre quis ser diferente.
Ser diferente é sempre difícil. Mas, por nossa sorte, ou azar, são as diversidades que constroem uma sociedade.

Homogeneizar é tão last week!

Beijinhos, TF

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