Foi fazendo um mock-up de um editorial aqui para o GBGG sobre o top vômito de sexta que vem (muito divertido!) que me veio o tema vulgaridade à minha mente. Comecei a pensar que a vulgaridade é algo muito relativo, vai de pessoa para pessoa. Madonna já foi taxada de puta, louca, vulgar e isso por que ela gostava de expor a sua sensualidade.
Mas acho também que tornar as mulheres objeto é algo meio estranho.
Há outra realidade! Outra que não é a nossa. Temos que entender que não são todos que tiveram acesso à mesma educação, à mesma visão.
Apesar de eu achar algo de muito mal gosto uma mulher dançar e chegar um cara e arrochá-la e passar a mal pelo corpo dela de maneira invasiva e extremamente erótica, quem sou eu pra julgar?
Afinal, que somos NÓS pra julgar. Vivemos num país onde mulheres desfilam nuas no carnaval e todos axam bonito. Mas qndo é um movimento cultural nascido numa comunidade onde as mulheres se vestem sensualmete, de repente é algo vulgar, feio e vergonhoso? Hummmm ... cheia a preconceito pra mim. E pra vc, o que cheira?
Eu não fui criado num local onde só se ouvia funk, axé, rock, MPB. Fui criado num ambiente muito plural, onde meus tios que ficavam no quarto ao lado da cozinha ouviam AC/DC e Nirvana o dia todo e minhas tias ouviam MPB pelo rádio. Isso sem contar no jazz que um colega meu me apresentou na escola quando eu tinha apenas 11 anos.
Talvez essa pluralidade adicionada a minha homossexualidade fez com que eu fosse uma pessoa tão tolerante com relação a costumes e culturas.
Ok, mesmo que eu ache meio tenso, eu ADORO dançar. Adoro qualquer música, pois a música me deixa livre, sinto meu espírito leve. Danço Funk sim!!! Tive o nariz torcido no começo, mas depois vi que há o respeito. Que as pessoas te respeitam se você expor seus limites.
gotas de luxo pra vcs,
Tito Fierce
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